O verdadeiro novo nascimento e a prática do pecado

  • 27/04/2016
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O verdadeiro novo nascimento e a prática do pecado

O verdadeiro novo nascimento e a prática do pecado

Uma das perguntas mais inquietantes da vida cristã é: “Uma pessoa pode continuar pecando os mesmos pecados todos os dias e ainda assim ser salva?”.

A Palavra de Deus responde claramente: sim, há perdão, porque a graça de Deus é infinita, mas não existe salvação sem arrependimento verdadeiro. Perdão não é licença para permanecer no erro.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)

A confissão que agrada a Deus não é apenas verbal. Ela precisa estar acompanhada do desejo sincero de mudança. É por isso que Provérbios 28:13 ensina: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”

Nova criatura: mudança visível e contínua

Nascer de novo não é apenas um rótulo espiritual. É transformação real.

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)

Quando alguém entrega a vida a Jesus, o Espírito Santo passa a habitar dentro dessa pessoa. Ele gera incômodo diante do pecado, desejo de santidade e frutos visíveis de mudança.

Isso não significa que o cristão nunca mais cairá. Significa, sim, que não consegue mais viver no pecado de forma confortável. Há tristeza, há luta, há confissão e desejo de restauração.

A diferença é clara:
- O convertido pode cair, mas não vive na prática do pecado.
- O religioso ou enganado não cai, ele permanece no pecado sem arrependimento.

É exatamente o que João declara: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado…” (1 João 3:9)

Pecado contínuo: engano e aliança com o inimigo

Jesus não deixou dúvidas sobre isso: quem vive no pecado está enganado e, na prática, anda debaixo da influência do diabo.

“Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio.” (1 João 3:8)
“Vós sois do pai, o diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai... ele é mentiroso e pai da mentira.” (João 8:44)

Enquanto Jesus veio para dar vida em abundância, o inimigo veio para roubar, matar e destruir (João 10:10). E quem insiste em permanecer no pecado dá legalidade ao ladrão.

Portanto, quem se diz convertido, mas continua vivendo nos velhos hábitos sem arrependimento, não está caminhando com Cristo. Está enganado, achando que tem salvação, mas na verdade está sendo conduzido pelo pai da mentira.

O ladrão da cruz não é justificativa

Muitos usam o exemplo do ladrão da cruz como desculpa, dizendo: “Ele foi salvo no último instante, então posso viver como quiser e me arrepender só no fim.”

Esse raciocínio é falso. O ladrão encontrou Jesus pela primeira vez no último momento de sua vida. Ele não teve antes a chance de conhecer, rejeitar e viver em desobediência. Naquele instante, com fé sincera, reconheceu Cristo como Senhor e pediu:

“Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.” (Lucas 23:42)
E Jesus respondeu: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43)

O que houve ali foi arrependimento genuíno diante da única oportunidade que ele teve.

Já aquele que já conheceu Jesus, recebeu a Palavra e mesmo assim escolhe andar no pecado, não pode usar o ladrão da cruz como desculpa. A Bíblia é clara:

“Se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se o seu último estado pior do que o primeiro.” (2 Pedro 2:20)

E ainda: “A quem muito é dado, muito será exigido.” (Lucas 12:48).

Portanto, o ladrão da cruz não abre espaço para o pecado deliberado de quem já teve um encontro com Cristo, mas preferiu não viver com Ele.

O autoexame da fé: aprovados ou reprovados

Paulo faz um alerta muito sério em 2 Coríntios 13:5:

“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.”

Aqui está uma verdade dura: existem pessoas que se dizem de Cristo, mas estão reprovadas diante de Deus. Não porque Ele não queira salvá-las, mas porque nunca houve arrependimento genuíno.

Jesus também confirmou isso em Mateus 7:21-23:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai... Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

Aqui vemos que aparência de religiosidade não salva. O que salva é obediência, transformação e prática da vontade de Deus.

Reflexão prática

Ser nova criatura é viver em guerra contra o pecado, não em amizade com ele. A luta mostra vida. A acomodação mostra engano.

Perguntas para autoexame:
- Há pecados que justifico em vez de confessar e abandonar?
- Minha relação com o pecado é de luta ou de convivência?
- Minha vida mostra frutos novos do Espírito Santo?
- Se Jesus voltasse hoje, minha prática revelaria que sou d’Ele ou que vivo na iniquidade?

Para entender

Deus perdoa o pecador arrependido, mas não oferece salvação a quem brinca com o pecado. O nascer de novo é evidenciado por uma vida transformada, não por palavras vazias.

Quem insiste em viver nas trevas, mesmo conhecendo a luz, não está enganando a Deus, mas a si mesmo. O chamado da Bíblia é claro: arrependimento verdadeiro ou reprovação.


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